domingo, 28 de novembro de 2010

Oficina 11- Desenvolva um monólogo

Desenvolva um monólogo a partir de um dos começos abaixo. Em um monólogo, não se preocupe com pontuação, mas em colocar emoções, pensamentos obscuros, que virão à tona à medida que você for escrevendo. Não pense muito, deixe fluir.

1-Eu estou cavando fundo nas minhas ideias...

2-Era tudo tão escuro....

3-A casa me olha com os seus objetos interrogadores e interrogativos...

sábado, 20 de novembro de 2010

Oficina 10- Imagine como será o carro e a casa do futuro

1-Iagine como será o carro do futuro, daqui a uns cem anos. Caracerize-o com a maior riqueza de detalhes. Tamanho, material, combustível. Se quiser, pegue uma folha de papel e desenhe-o. O desenho pode até sair do texto para facilitar a escrita.

2- E a casa do futuro? Também daqui a uns cem anos. Utilize o mesmo processo e caracterize-a da forma mais detalhada possível. Pode partir do desenho, também, se preferir.

Oficina 9 - Relacione as palavras entre si e encaixe-as em um poema ou narrativa

Proposta 1: caixa, sapato, rua, noite, fuga, medo, tempestade.

Proposta 2: espelho, vulto, memória, porão, identidade.

Proposta 3: correr, esforço, superação, perigo, luta, corpo.

Proposta 4: livro, anotações, esquecimento, loja, casa, muro.

Proposta 5: Armadilha, fúria, reunião, vento, necessidade, dúvida.

Oficina 8 -Expresse-se criativamente a partir da música Help, de Lennon e McCartney

Socorro! Eu preciso de alguém!
Socorro! Não qualquer pessoa
Socorro! Você sabe que eu preciso de alguém. Socorro!


Quando eu era jovem, muito mais jovem que hoje
Eu nunca precisei da ajuda de ninguém em nenhum sentido
E agora estes dias se foram, eu não sou uma pessoa assim tão segura
Agora eu acho. Eu mudei minha mente e abri as portas

Ajude-me, se você puder, eu me sinto pra baixo
E eu aprecio você estar por perto
Ajude-me, coloque meus pés de volta no chão.
Você não vai, por favor, me ajudar?


E agora minha vida mudou em muitos sentidos
Minha independência parece dissipar-se na neblina
Mas de vez em quando me sinto tão inseguro
Eu sei que preciso de você como nunca precisei antes


Ajude-me, se você puder, eu me sinto pra baixo
E eu aprecio você estar por perto
Ajude-me, coloque meus pés de volta no chão.
Você não vai, por favor, me ajudar?


Quando eu era jovem, muito mais jovem que hoje
Eu nunca precisei da ajuda de ninguém em nenhum sentido
E agora estes dias se foram, eu não sou uma pessoa assim tão segura
Agora eu acho. Eu mudei minha mente e abri as portas

Ajude-me, se você puder, eu me sinto pra baixo
E eu aprecio você estar por perto
Ajude-me, coloque meus pés de volta no chão.
Você não vai, por favor, me ajudar?

Continue as frases:

1-Eu peço socorro a você...

2-Se ninguém me socorrer...

3-Quando você me pede ajuda...

4-Eu me sinto para baixo porque...

5-Os meus pés estão no ar...

Oficina 7- A partir da música Yesterday (Ontem), de Lennon e McCartney, solte-se

Ontem
Todos os meus problemas pareciam tão distantes
Agora parece que eles vieram pra ficar
Oh, eu acredito no ontem


De repente
Não sou metade do homem que costumava ser
Há uma sombra sobre mim
Oh, o ontem veio de repente


Porque ela teve de partir eu não sei
Ela não diria
Eu disse algo errado, agora anseio tanto
Pelo ontem


Ontem
O amor era um jogo fácil de se jogar
Agora preciso de um lugar para me esconder
Oh, eu acredito no ontem


Porque ela teve de partir eu não sei
Ela não diria
Eu disse algo errado, agora anseio tanto
Pelo ontem


Ontem
O amor era um jogo fácil de se jogar
Agora preciso de um lugar para me esconder
Oh, eu acredito no ontem


Propostas:

1-Continue a frase: Eu acredito no ontem...

2-Responda à pergunta: O amor é um jogo fácil de se jogar?

3-Há uma sombra sobre você? Como é essa sombra? Como ela o perturba? Como você lida com ela?

4-Continue: Eu tenho um estoque de ontens acumulados e não sei como me livrar deles.

5-Quando ouço os Beatles cantando Yesterday...

Oficina 6 -Desmonte os provérbios

Ao desmontar frases feitas, clichês e provérbios, você exercita a sua criatividade.

Um exemplo:

-Mais vale um pássaro na mão que dois voando.

Vou fazer agora as transformações. Vamor ver o que acontece?

-Mais valem dois pássaros na mão do que dez voando.

-Para que eu quero um pássaro na mão? O lugar dele é no espaço, voando.

-O que eu vou fazer com esse pássaro na mão se voando ele pode me trazer muito mais vantagem?

-Deixei tanto tempo o pássaro na minha mão que ele morreu de fome.

-Um pássaro na mão não faz verão.

-De tanto ficar na minha mão, o pássaro atrofiou as asas e não conseguiu mais voar.

Tente outro provérbio.

Pode ser: -De grão em grão, a galinha enche o papo.

Vamos lá:
-De grão em grão, a galinha morre de fome.
-De grão em grão, a galinha morre engasgada.
-De grão em grão, a galinha morre de tédio.
-De grão em grão, a galinha não vai longe.
-De galo em galo, a galinha faz jus ao seu nome.
-De galo em galo, a galinha não quer outra vida.
-De grão em grão, o galo conquista todas as galinhas.
-De não em não, a galinha fica pra titia.

Mais um: o ditado latino "In vino veritas." No vinho, está a verdade.

-No bom vinho, encontram-se o prazer e a felicidade.
-No mau vinho, está a ressaca.
-No vinho, está a saúde.
-A verdade do vinho está em cada taça.
-O vinho se revela para quem o descobre.
-O vinho não mente.
-No vinho, está a vida.
-No vinho, está o encontro.
-No vinho, a revelação.

Outro: Quem não tem cão caça com gato.

-Quem não tem cão de caça caça com vira-lata.

-Quem não tem cão nem gato não caça.

-Quem não tem cão caça por si.

-Quem não tem cão caça com o bicho que tiver.

-Quem tem cão passeia com ele, não caça.


Mais: Quem planta vento colhe tempestade.

-Quem planta vento colhe tornado.

-Quem planta vento colhe furacão.

-Quem planta vento colhe tufão.

-Quem planta vento é burro.

-Quem planta brisa colhe bons ventos.

Oficina 5-A parfir da letra de Let It Be, solte os pensamentos, as sensações e a imaginação.

Deixe Ser (Let It Be)

John Lennon/Paul MacCartney
Quando eu me encontro em tempos difíceis
Mãe Maria vem pra mim
Falando palavras de sabedoria, deixe ser
E nas minhas horas de escuridão
Ela está em pé bem na minha frente
Falando palavras de sabedoria, deixe ser.
Deixe ser, deixe ser.
Deixe ser, deixe ser.
Sussurrando palavras de sabedoria, deixe ser.


E quando as pessoas de coração partido
Morando no mundo concordarem,
Haverá uma resposta, deixe ser.
Pois embora possam estar separados há
Ainda uma chance que eles verão
Haverá uma resposta, deixe ser.
Deixe ser, deixe ser.
Deixe ser, deixe ser.
Haverá uma resposta, deixe ser.
Deixe ser, deixe ser.
Deixe ser, deixe ser.
Sussurrando palavras de sabedoria, deixe ser.
Deixe ser, deixe ser.
Deixe ser, deixe ser.
Haverá uma resposta, deixe ser.


Deixe ser, deixe ser.
Deixe ser, deixe ser.
Haverá uma resposta, deixe ser.


E quando a noite está nublada,
Há ainda uma luz que brilha em mim,
Brilha até a manhã, deixe ser.
Eu acordo ao som da música
Mãe Maria vem para mim
Não haverá tristeza, deixe ser.
Deixe ser, deixe ser.
Deixe ser, deixe ser.
Não haverá tristeza, deixe ser.
Deixe ser, deixe ser.
Deixe ser, deixe ser.
Sussurrando palavras de sabedoria, deixa estar.

Propostas;

1-Continue a frase : Deixe ser...

2-Continue a frase: Deixe rolar...

3-Continue a frase: Deixe acontecer...

4-Continue a frase: Deixe viver....

5-Continue a frase: Eu deixo ser...

6-Continue a frase: Eu deixo fluir...

7-Continue a frase: Eu libero os meus fantasmas...

8-Continue a frase: Nas perguntas, eu encontro as respostas...

9-Continue a frase: Eu vou...

10-Continue a frase: Eu desafio os meus limites...

Oficina 4- Desmonte os versos e as frases

"No meio do caminho tinha uma pedra".

Do poema No Meio do Caminho, de Carlos Drummond de Andrade (1928)

Vamos lá:

-No meio do caminho tinha um elefante.

-No meio do caminho tinha um político.

-No meio do caminho tinha um dinossauro.

-No meio do caminho tinha um caminhão.

-No meio do caminho tinha um treminhão.

-No meio do caminho tinha um abismo.

-No meio do caminho tinha uma placa que dizia: Trânsito impedido.

-No meio do caminho tinha um ladrão.

-No meio do caminho tinha um tigre.

-No meio do caminho tinha um rinoceronte.

-No meio do caminho começava o descaminho.

Escolha outros versos, desmonte, desconstrua, reconstrua, brinque com eles.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Oficina 3- Escreva uma frase de um só fôlego

Escreva uma frase de um fõlego só sem nenhuma pontuação. É um bom exercício para soltar a imaginação, os pensamentos e a própria escrita.

Veja um exemplo:
Estava pensando agora no desejo que me move escada acima e movimentos além dos meus limites pequenos que me impulsionam mais e mais sem que eu perca o pique e a vontade de inovar

Levei só alguns segundos para escrever essa frase.

Agora é a sua vez.

Treine quantas frases quiser. O ideal é praticar pelo menos uma frase desse tipo por dia.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Oficina 2- Gestualize, gestualize-se

Coloque música. Um som que mexa com você: Bach, Beethoven, Beatles, Paco de Lucia.

Escolha a primeira e, sentado, de preferência com os olhos fechados, gestualize com as mãos a música que está ouvindo. A cada dia escolha pelo menos uma para gestualizar.
É a partir do gesto que fala sem palavras, que o seu corpo passará a se soltar no espaço.
Depois de alguns dias, em pé, gesticule com as mãos sem ainda movimentar o corpo.
As mãos acompanham a sonoridade da música.

Oficina 1- Criação de palavras

Crie agora dez palavras.
Por mais estranhas que pareçam, elas foram criadas por você.
Vou criar as minhas agora, em poucos minutos. Quanto mais rápido, mais fluirá a imaginação


jalamem- chopah- laviderram- orgate- rudenai- zabrunte- napadoma- ipaadeuca -casanina-niguelane.

Agora crie as suas. Sem pensar muito. No embalo.

Depois, se quiser atribuir significado a elas, fique à vontade. E pode até criar uma narrativa transformando algumas dessas palavras em personagens da sua história. Ou em nomes de cidade ou de vocábulos dentro de um enigma.

Se não quiser, só pronuncie-as em voz alta e sinta o prazer de ter criado palavras
com toda liberdade possível.